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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

E eu que andava tão cansado, desiludido, preocupado, sem sono e com todos esses males burgueses,
só de pensar em você me sinto novamente doce malandro, poetinha vagabundo, livre e pobre,
como o amor.

domingo, 30 de agosto de 2009

Primeira discussão gerada na aula de Antropologia Filosófica.

Lógica da extinção de um ¨Deus¨ perante a relação Cultura, História, Tempo e Espírito Absoluto(Razão) de acordo com a Antropologia Filosófica de Hegel.


Vemos no livro Convite a Filosofia de Marilena Chauí, na unidade 8 e no primeiro capítulo, cujo tema é A Cultura, na página 293 a relação entre Cultura e História propostas por Hegel e Marx.
Ambos enfatizam a cultura como história, mas vou direcionar meu raciocínio apenas em Hegel.
Esse defende que o tempo é o modo como o Espírito Absoluto, ou Razão, se manifesta e se desenvolve através das obras e instituições e a cada período de temporalidade a Razão engendra uma Cultura determinada, que exprime o estágio de desenvolvimento espiritual ou racional da humanidade, cada qual exprimindo-se com uma Cultura própria e ultrapassada pelas seguintes, num progresso contínuo.
Vendo assim, notamos que nas culturas e sociedades tidas como ¨primitivas¨, mais antigas, primordiais ou como queiram nomear, desde a Idade Antiga como a Indiana, Egípcia, Grega Antiga, Babilônios e Celtas por exemplo eram todas politeístas, a partir do final da Antiguidade Clássica e começo da Antiguidade Tardia alguns povos surgem com uma visão monoteísta, como os
Judeus, Cristãos e Muçulmanos, já a partir da Idade Moderna começa a haver uma dúvida em relação a ¨Deus¨ como criador de todas as coisas e sua existência passa a ser questionada, agravando-se mais ainda na Idade e Culturas Contemporâneas.
Assim sendo, de acordo com a proposta de evolução de um Espírito Absoluto e da Razão de acordo com o tempo e História proposta por Hegel, a tendência do próximo estágio ¨evolutivo¨ da Sociedade e Cultura será a extinção de um ¨Deus¨ ? O que acham?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

De como Nietzche matou Deus usando uma simples lógica. (ambos são personagens e não quem realmente são, ou foram, caso tenham existido, enfim..)

Estavam reunidos Nietzche e Deus e eis que se inicia o diálogo:
- Caro Deus, acreditar em algo implica que esse algo exista? Perguntou Nietzche.
- Sim, tendo fé em algo, esse algo existirá, meu filho. Respondeu Deus.
- Certo, mas esse acreditar, no sentido literal da palavra temos como significado confiar, ter fé? Continuou Nietzche.
(obs: não vou ficar no respondeu Deus, perguntou Nietzche, retrucou Deus e assim por diante pois acho chato, a ordem das falas continuará a mesma, o que não dificultará o entendimento).
- Sim.
- Pois bem, um exemplo, você acredita, confia, ou, tem fé no Bush?
- Não, nesse não confio, não tenho fé e nem acredito.
- Exato, mas nem por isso ele deixou de existir, ou seja, acreditar ou não em algo não implica que esse algo exista ou não exista, sendo assim, a fé, a crendice e o não uso da Razão (como queria toda a Filosofia Medieval) não servem de maneira alguma para justificar algo.